Eu posso me considerar um caso típico. Fiquei, completamente, empolgada ao saber que uma mulher poderia ocupar um dos cargos mais importantes do planeta. Uma sensação de conquista e curiosidade de saber o quão eficiente e competente Clinton se sairia invadiu a nação feminina americana. Poderia-se dizer que, diante disso, Clinton poderia contar com uma maioria quase absoluta de mulheres militantes, de mulheres que já tiveram o seu direito de voto negado, e hoje podem, não só, fazer a diferença como cidadã mas como elegendo uma de suas para presidencia dos EUA.
Porém, a grande verdade é que isso não aconteceu. Clinton, capturou um pouco mais de 50% dos votos femininos, sendo em sua grande maioria, os votos de mulheres acima dos 65 anos e Obama conseguiu os votos das eleitoras bem mais jovens. Por que?
De acordo com um artigo da revista Time americana, a razão pela qual Clinton não conseguiu mais votos femininos tem relação direta com evolução do movimento feminista, do qual podemos dividi-las em duas classes ativistas. Uma seria a classe pessimista e a outra otimista.
A candidatura de Clinton é o ponto que marcou essa divisão do movimento e deixou bem claro suas posições.
As pessimistas, estão urgindo por uma representante de força e poder, para que possam assim firmar, simbolicamente, suas capacidade e poder num mundo ainda suprimido por barreiras em virtude do famoso clichê “sexo frágil”. Essa seria uma oportunidade para a firmação de mulheres competentes, maduras, donas de si e de uma certa foma, superiores a qualquer cepticismo quanto ao seu potencial.
Para as otimistas, todavia, não existem dúvidas de que uma mulher pode ser presiedente. Acreditam que é uma questão de tempo para que cheguem ao comando de uma super potência. Em nenhum momento querem ser relacionadas com uma mulher candidata a presidente simplesmente porque ela é mulher. Além disso, existe a necessidade de auto-aprovação pela matéria de competencia e não pelo seu sexo.
Posto isto, podemos identificar aquelas que votaram em Clinton e aquelas que não. É preciso muito mais do que ser mulher para ganhar uma candidatura.
Não obstante, nenhum movimento tira o mérito de Hillary Clinton. Só fazem com que, em uma próxima oportunidade, a controvérsia ora mulher tenha capacidade ou não para presidência, seja de onde for, esteja fora do contesto, pois isso já fôra provado!
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